terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

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Brasília, 25 de janeiro de 2009.

D. [g] S.,

Nunca guardei tantas fofoquinhas pra você como nesses 3 dias de navegação. Foram dias só observando e conhecendo pessoas completamente diferentes umas das outras. É gente engraçada, tímida, safada, companheira e até cachaceira, acredita?
Tenho tantas coisas pra te contar. Aqui, meus sentimentos foram a mil, os pensamentos foram em B. e voltaram e menos de 2 segundos. Me senti perdida e ao mesmo tempo é como se eu me encontrasse aqui, como se uma nova fase começasse agora. As pessoas que conheci aqui me mudaram de um jeito que no começo me assustou, mas foi um amadurecimento para decisões que vou precisar tomar num futuro não muito distante.
Nossa... Pareceu que depois desses dias vou voltar loira, magra e esnobe né?! Rs. Mas não é isso.
Segue meu raciocínio: vão ser 8 dias convivendo no mesmo metro quadrado, fazendo praticamente as mesmas coisas todos os dias com pessoas completamente diferente, não tem muito como não passar a encarar as coisas de uma forma diferente.
Mas tem alguem em especial que eu quero falar com você. Conheci um garoto, E. [d] A., ele é uma graça sabe?! Tem um papo legal, olhos lindos e um sorriso contagiante. Conheci ele na noite passada. Eu estava na boate que tem aqui (sim, aqui tem uma boate) e como não tinha conhecido ninguém ainda fiquei quetinha no meu canto arriscando uns passinhos, mas sem chamar a atenção, apesar de quê foi noite de gala e uma garota de longo e batom vermelho dificilmente passa despercebida. Rs. Quando eu tava indo embora um maluco, vulgo G. R., simplesmente não me deixou ir embora, é, eu sei, o pessoal aqui é meio louco mesmo. Então, dai a gente foi dançar e tau, até que um outro doido lá, T. [sei lá do quê], começou com um papo esquisitão, dando em cima sabe?! Tudo bem que ele tava MUITO bebado, mas isso é apenas um detalhe. Rs.
Tá, e onde entra o E. [d] A.? Pois é... Ele me salvou do bebado safado, credo, pareceu que ele tava me atacando né?! Rs. Ele me chamou falou pra eu sentar lá do lado dele até o maluco ir embora. Tudo bem que ele não ia embora nunca, mas ai a gente foi até o bar ficar conversando. E como conversamos, falamos muito. Contei pra ele o que tava sentindo, sobre o dia do embarque, que tava super chateada com umas coisas que rolaram e tal e ele me ouviu e me contou sobre o que ele fazia e tudo mais.
Claro que, depois disso tudo, eu já estava caindo de sono né?! Ele me levou até a porta do quarto e quando pensei que finalmente ia dormir, ele me chamou pra ir até o fim do corredor porque queria me mostrar uma coisa. Cara, juro que nunca tinha visto nada parecido. O céu tava começando a clarear e as ondas pareciam que tinham sido desenhadas no oceano. D. [g] S., até o vento tava perfeito. A gente desceu até o quinto andar, parecia que ia dar pra tocar a água com os dedos. A gente ficou lá conversando até o sol nascer de verdade. Foi lindo sabe?! Você precisava tá lá pra sentir o que eu senti.
Foi muito legal, praticamente o primeiro "amigo de verão" que fiz aqui. Mas mesmo assim, pézinho atrás com ele, afinal, eu, com toda minha experiência em "furadas", me lembrei um pouco do F. M. em alguns momentos com ele. Mas pra quê a pressa mesmo? Ainda tenho mais 6 lindos dias pela frente.
Agora, vou voltar ao meu bronze. Afinal, tenho que voltar da cor do pecado né?! Rs.
Um beijo cheios de saudades.
F. [s] T.

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