quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Para o fim de um carinho infinito.

Brasília, 18 de novembro de 2010.

A.,

Por dias você passou em frente ao computador disperso, distante. Era sua tese e mais nada. Era mais sua tese e menos de mim.
Passei dias tentando entender a importancia dessas palavras na sua vida. Tentei não me esquecer da minha importancia nela. Tentei, cada dia mais, não esquecer do A. por quem me apaixonei, não me esquecer de quem você é, ou era.
De como você sorri bobo quando se perde ao me olhar, de como você me abraça, me beija e me deseja sem hora, mas, principalmente, de como você me deseja sem motivo, assim, apenas por desejar. De como você acorda zangado ou de como teu humor muda ao longo da manhã. De como você é inteligente, de como você fala, de como você tenta descobri o que as mulheres querem, o que eu quero. De como você tenta realizar meus pequenos caprichos, de como me faz feliz.
De todas essas coisas que me lembram você. De todas essas coisas que um dia fizeram com que eu me esquecesse, me anulasse e vivesse uma fantasia daquilo tudo que nosso convivio me transformava.
Uma perda de desejo gradativo.
Sorrisos transformados em lágrimas, alegrias em tristeza. Paixão. Paixão transformada em desilusão. Fim!
É quando meu amor acaba, reduz a pó. É quando volto a lembrar de mim e me esquecer de você, pena é que tenha que começar por todas as coisas boas que vivemos.
Adeus, e não mais até logo
Não mais com carinho
L,
~Baseado em um des-amor imaginário, mas não impedido de ser real.~