terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para ninguém ler.

Brasília, 30 de novembro de 2011.

Querida, K.,

Precisamos conversar e para falar tudo aquilo que não tenho coragem de dizer, mais uma vez, vou escrever uma carta.
O que você fez com minhas palavras? O que você com minha inspiração, com a razão de tudo isso, o que você fez com meus sentimentos?
Pra quem eu escrevo tudo isso? Por quem vivo, sinto ou demonstro todas essas linhas mais mal traçadas do que o velho ditado? Quem eu realmente espero que venha até aqui ler, se preocupar e entender todos os meus falsos sentimentos, minhas mentiras sinceras, meus desesperos e devaneios amorosos. Quem vive essa fantasia comigo?
Eu tenho medo querida K.. Tenho medo de acordar e descobrir que até eu não me importo mais com você.
Começo a não ver sentido em te escrever e ainda assim te escrevo. E o que me dói é saber que isso é uma forma de matar, mesmo que lentamente, aquilo que criei para o amor.
F. [s] T.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A carta que eu queria ter escrito.

De algum lugar em algum dia.

Querida E.,

Essas duas, "querida E.", me levam a uma outra época, quando escrevíamos cartas. Eu contava sobre os meus novos amigos e minha nova vida. E você me contava sobre como os seus pais estavam felizes.
A verdade não é nada. O que você acredita ser verdade é tudo. E eu acreeditava que ficaria com você pra sempre. Pra sempre.
Eu levei tempo para escrever para você, porque percebi que fui um tolo. Passei a minha vida toda me enganando.
Toda carta que escrevia era uma carta de amo. Como poderia ser outra coisa? Agora posso ver que todas, menos esta, eram ruins. Cartas de amor ruins imploram pelo amor. Cartas de amor boas não pedem nada. Esta, tenho o prazer de anunciar, é a minha primeira carta de amor boa para você. Porque não há nada mais para você fazer. Você já fez de tudo. Já tenho memórias suas que durarão para sempre. Por favor, não se preocupe comigo. Eu sou "perfeitinho", de verdade. Tenho tudo.
Se eu tivesse um desejo, seria de que a sua vida desse a você o gosto da alegria que você me deu. Que você sinta o que é amar.
Do seu eterno amigo
W.
~Waiting for forever~

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Para acreditar em uma [não] paixão.

Céu, 05 de outubro de 2011.

G. C.,

A última vez que te escrevi uma carta, troquei o teu sobrenome e usei aquele que você não assina só pela ilusão de que talvez você não percebesse que toda aquela minha raiva fosse por você.
E porque não fiz isso de novo? A verdade é que eu não sei. Só sei que a ideia de passar uma noite em [S.] sem pensar em você não está dando certo.
Eu acreditei mesmo que vir pra cá faria com que, sei lá, meus "amores de longe" distrairiam meus pensamentos.
As pessoas perguntam sempre porque eu gosto tanto de [S.] e eu realmente gosto das ruas, da comida, da ideia de uma cidade 24h... Mas a grande verdade é que por muito tempo, [S.] me remeteu a paixão. Sempre imaginei que encontraria o meu "grande amor" aqui (e confesso que as vezes cheguei a acreditar que havia encontrado).
Bobagem a minha... Hoje eu sei.
Enfim, bastou rolar o dedo a playlist do meu iPod pra decidir seguir viagem ao som de O. e não parar de lembrar de você. Consequência: o plano de te deixar aqui foi por água a baixo.
E depois disso, só restou essa vontade de te escrever.
Não sei o que acontece, ou talvez eu saiba... Mas uma coisa é certa, é melhor continuar a acreditar que eu não me apaixonei por você.
F. [s] T.

domingo, 25 de setembro de 2011

Para por um fim na tristeza.

Brasília, 24 de setembro de 2011.

Querida K.,

Eu não quero mais escrever aqui cartas de despedida.
E tenho dito.
Beijos.
F. [s] T.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Para a pior despedida.

Brasília, 30 de agosto de 2011.

H. C.,

Hoje é meu dia de te dizer tchau, de deixar você, mas sem que eu me esqueça jamais do que você foi pra mim.
Apesar da distância constante, distância essa que eu impus por puro sentimento precipitado, você me deixou várias lembranças que vão das dicas em relação a B. A., passando por um ótimo-gosto-musical-internacional e sem deixar de fora o cartasaumdesconhecido.
Tudo isso aqui começou por sua causa, por sua insistência em me fazer escrever e pela sua curiosidade em saber como e o que eu escrevi por anos no meu curioso diário em formas de cartas.
Lembro do dia em que postei a primeira publicação e de como você falava que eu devia divulgar pro mundo todas as coisas que eu escrevia, que minha saudade era comumente bela e que sim, eu era uma medrosa de não enviar essas cartas aos verdadeiros remetentes.
Continuo dizendo que talvez um dia eu as dê aos verdadeiros donos, mas por enquanto essa é só uma forma de enganar a saudade e a falta de quem já passou pela minha vida. É um jeito novo de esconder meus sentimentos bobos e de não revelar que por baixo da cara de menina brava, existe sim uma mulher frágil.
Todas essas coisas bobas que não saem da minha cabeça desde o dia em que você me deixou aqui, sozinha nesse lugar que não é bonzinho com ninguém. Me deixou esperando por uma promessa do melhor sorvete de Bsb e com músicas triste pra que eu me lembrasse pra sempre de você... Todas essas coisas que não me deixam te deixar no passado.
Me desculpe por não ter aproveitado cada segundo que eu poderia ter ficado ao teu lado, por cada vez que eu fingi não estar vendo você falando comigo ou pelo tempo que perdi chorando lamentações por algo que não mereciam minhas lágrimas (desculpa não ter acreditado em você quando me disse que não valia a pena) ao invés de estar rindo dos nossos pseudos papos nerds. É que no fundo, nunca admiti que eu realmente sou a menina boba e fofa que você sempre falou que eu era.
Talvez um dia, aqui pelo cartas que vai ser pra sempre meu maior elo com você, eu te conte todos os detalhes daquela viagem que eu nunca te contei. Talvez um dia... Mas agora, você precisa ir, você precisa descansar. Porque eu fiquei aqui e preciso continuar mesmo que sem a melhor parte de mim.
Como sempre: um beijo grande e um abraço forte.
F. [s-audade] T.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Para todos os defeitos.

Brasília, 26 de julho de 2011.

P. E.,

Eu acordo cedo, mas gosto de enrolar na cama. Eu gosto de ouvir meu despertador tocar 5 vezes antes de levantar de fato. Eu troco o café da manhã por mais 10 min de sono, e por falar em café da manhã, vou logo dizer que tenho péssimos hábitos alimentares.
Eu gosto de hamburguer e pizza, almoço M. D. sem peso na consciência. Não dispenso o chocolate ou a C.-c.. Não gosto de academia e o mais perto que chego dos exercícios físicos é o forró na quinta-feira.
Eu gosto de baralho e falo palavrão. Eu bebo. Não fumo, mas bebo.
Não sou barraqueira, mas sei elegantemente não levar desaforo pra casa. Eu falo alto sem perceber. Eu saio sem maquiagem na maior parte do tempo e ah, eu sei andar de salto, mas não gosto.
Eu uso unhas vermelhas e, quando não estão vermelhas, eu roo elas.
Eu sou ansiosa e sofro do mal das pernas inquietas. Tenho insônia. Tenho insônia e por causa dela desenvolvi um gosto estranho pelos filmes bobos que passam de madrugada. E não, eu não gosto de filme pornô. Eu gosto de rock, mas vou em show de axé. Eu sei dançar até o chão se o funk estiver tocando. Eu não sou vulgar. E sim, eu sei todos os sertanejos do momento.
Eu uso óculos.
Eu estou levemente acima do meu peso e minto minha altura para parecer mais alta. Eu tenho 1, 54 e meio e isso é verdade.
Eu tomo sorvete de madrugada e tenho medo de escuro. Eu durmo de luz acessa quando durmo. E nesses raros momentos em que durmo, a TV fica ligada. A propósito, a TV está sempre ligada.
Não sei se ronco, mas e se roncar?
E se eu roncar será mais um defeito a essa lista cheia deles. Mas quer saber, P. E., não importa quantos ou quais defeitos eu assuma, as pessoas sempre escolhem se apaixonar pela mentira.
F. [s] T.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Para ver se entende.

Brasília, 20 de maio de 2011.

G. V.,

Não sei como começar essa carta, porque estou me sentindo perdida com você, perdida em tudo que se relaciona a você.
Não sei como agir, o que falar, como me portar.
Tudo o que fazia até agora parecia ser "certinho", mas nada causa efeito sob você.
E sabe, eu não consigo entender. É uma espécie de sinal, código? Putz... Eu sempre me gabei de conhecer bem os homens, afinal de contas, amigos pra ensinar os truques e jeitos de vocês não me faltaram, mas eu perco algo quando tento entender. E de verdade, estou começando a perder também a paciência.
Não da pra entender um cara que sorri depois de me beijar e que ao mesmo tempo não tem nenhum tipo de reação quando lê um recado fofo. Não da pra entender alguém que me vê e me beija forte e rápido, com gosto de saudade e que não se esforça em nada pra me encontrar.
É pra ser fofa? É pra ser bruta? Talvez você não saiba, mas eu sei ser os dois.
Eu tenho tido tato, pensado que você é frágil, que foi magoado (como eu fui) e que precisa de tempo, mas sabe, eu preciso do mínimo de atenção, carinho e demonstração de interesse.
Eu ainda não consigo te entender, mas algo em mim ainda diz que é preciso dar uma chance.
F. [s] T.

domingo, 8 de maio de 2011

Para uma surpresa no meio do caminho.

A caminho de Las Vegas, 22 de abril de 2011.

L. [a] R.,

Já estou prestes a começar minha louca saga por essa terra "quase" sem lei.
E porque esta carta? Pelo simples fato que a primeira coisa que vi ao desembarcar no aeroporto de Miami foi um painel escrito com flores:

All you need is love. LOVE!!!

Beatles, sim. A 1ª coisa que leio nessa língua estranha é a mais linda frase de amor da nossa queria banda inglês. A 1ª coisa que leio é exatamente aquilo que me faz lembrar você.
Um presságio, um lindo presságio e uma ótima lembrança de alguém querido que deixei do outro lado do continente americano.
Aishiteru
F. [s] T.

domingo, 10 de abril de 2011

Para responder a carta abaixo.

Brasília, 07 de abril de 2011.

F. [s] T.,

Eu sei que você não entende o que sente. Eu sei que não sou suficientemente bonito, sou alto e desengonçado. Sei que suas amigas sempre te perguntam o que você vê em mim e também sei que não demonstro sempre o porquê te quero e te desejo tanto.
Mas o que eu mais sei é que você não sabe de várias coisas que agora vou te dizer.
Você não percebe que todos os dias te ligo no mesmo horário, que pergunto como foi teu dia, como você está. Você não nota que eu te conheço pela voz, sei quando você está triste, quando está entusiasmada ou desanimada. Sei quando você não quer papo comigo.
Mesmo que você ignore meus sentimentos, que você não entenda o que sinto e como sinto, mesmo que você vire o rosto e diga "tá.", mesmo com todo esse desdenho, eu te amo e no fundo você sabe disso.
Você sabe que não vai encontrar homem que saiba ser fofo e criativo como eu. Basta pensar em quantos carinhas já deixaram uma rosa na sua caixa de correios ou quantos deles marcou uma poesia em um livro que sabia que você ia gostar. Quantos deles sabem que você gosta de poesia?Quantos te veneram, te desenham, quantas cartas de amor você já recebeu? Quantas delas foram intensas e verdadeiras como as minhas? Quantas pessoas são capazes de se apaixonar em um lual sem lua por uma garota que tem um apelido bobo? Quantos cara querem ser p.? Quantos abrem a porta do carro ou sussurraram coisas bonitas no teu ouvido? Quantos acreditam que tem uma namorada mesmo escutando um não?
Eu sei como você gosta que eu toque seus cabelos, como você gosta que eu te beije, como você se sente mulher. Eu conheço suas manias.
Você gosta de enfiar suavemente seus dedos por entre meus cachos e pode passar oras assim. Você gosta de olhar pro céu e ver os desenhos que as nuvens formam, você gosta de ouvir música no quarto, mas gosta mais ainda de subir no sofá e dançar ao som de L. S.. Você come uma panela de brigadeiro sozinha e não passa um dia se quer sem c.-c.. Você tem cólicas insuportaveis.
Você prefere o R. só por achar o nome divertido e você seria incapaz de escolher teu filme prefiro. Você gosta de me explicar 20 vezes a mesma coisa.
Eu posso não saber de botânica, mas entendo o significado dos l., eu posso não saber física, matemática, mas entendo de poesia. Eu não sei mesmo as leis de N., mas sei como fazer com que você, mesmo sem entender o porquê, continue comigo.
Eu não teria coragem de te entregar esta carta, mas queria que você acreditasse quando eu te digo que todos os dias eu tento te lembrar o porquê estamos juntos. Pena que você não percebe.

T. A. N. com todos os porquês não ditos.
A. [b] M.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Para um sentimento já vivido, mas nunca escrito.

Brasília, 07 de abri de 2011.

A. [b] M.,

Você não é bonito. Passa longe dos galãs de filme que eu e minhas amigas suspiravamos pelos corredores do L. V., você é alto e desengonçado.
Você não sabe muio sobre botânica e sempre erra o nome das flores, você não entende de física e sempre confunde as leis de N., você não sabe de raíz quadrada, nem de logarítimo. Você conhece umas bandas que eu nunca ouvi falar e me mostrar uns filmes bizarros com corpos voando para todos os lados. Você não entende a diferença de comédia para comédia romântica e por mais que eu tenta explicar, você sempre diz no final: "então é só o beijo que faz dela romântica ou não?" Você parece não ter tato nenhum, química alguma comigo, mas então, porque? Porque eu não tiro esse menino bobo da cabeça, porque teu toque me da calafrio, porque eu insisto em tentar e tentar e tentar de novo, como se fosse possível mudar radicalmente, como se fosse possível se adaptar. As minhas amigas não param de me perguntar porque eu perco tanto tempo com você. A gente não combina sabe? Eu sou espontânea e você o menino tímido da outra escola. Não posso evitar em pensar nessas coisas, em me questionar, e ao mesmo tempo não posso quebrar a promessa de ser sincera.

Desculpa, mas é que as vezes me esqueço e preciso ser lembrada...

T. A. N. mesmo sem um porquê.
F. [s] T.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sobre mulheres como eu.

Brasília, 23 de março de 2011.

a. b.,

Ela é assim. Assim quieta, assim feliz, assim na dela. Ela é assim, assim mistério, segredo.
E se ela vive do ócio? E se ela trabalha até tarde? E se ela gostar de cerveja e não gostar de vinho?
E se ela prefere o F. ou o B.? E se ela não suportar futebol? E se ela for S. como eu? Mas e se não for? E se ela mudar de time por mim? E se ela sorri e me provoca torcendo pro C.? Ela tem cara de quem gosta de provocar...
Sim! Cara. Você sabe como e... Oras, aquele sorriso no canto da boca, aqueles olhos entreabertos pensando em como me ferir. A risada no final e o toque da mão no meu ombro dizendo: "É brincadeira, a."
E se ela não gostar, se não gostar de pizza, e se ela for vegetariana... E se ela não gostar de mim?
Se ela não gostar do meu cabelo, se ela não gostar da minha camisa com desenhos de história em quadrinho, se não gostar do meu all star velho? E se ela não achar que eu fico bem de terno?
E se ela tiver uma mania estranha? Se ela roncar? E se eu roncar? Se o pé dela for gelado, se a mão for quente...
E se o beijo não for bom? Mas e se for...
E se eu me apaixonar? (!)
E no meu se, eu a deixei partir, sem ao menos saber se ela me diria seu nome...
c. d.
~De F. [s] T.~

domingo, 20 de março de 2011

Para uma estória criada depois de várias histórias.

Brasília, 17 de março de 2011.

E.-n.,

As conversas na calçada. A gargalhada e o sorriso sem graça. O jeito único de olhar. Teus dedos procurando minha mão. Teus dedos encontrando a minha mão.
O beijo. O primeiro, o segundo... O beijo.
A ligação no fim do dia. As ligações na madrugada. Todos os dias e todas as madrugada. O sussurrar...
Tua mão no meu cabelo. Teu colo. Carinho, paixão... Amor.
1 semana. 2 semanas. 3 semanas. Nosso pra sempre.
A música. A carta. A rosa na caixa de correio. Os desenhos. O brilho no olhar. O nosso conceito de futuro mal traçado. O nome dos nossos filhos e o "eu não quero ter filhos".
O jeito de me provocar ciúmes. O meu não-ligar-ligando para ciúmes.
A posse.
A primeira briga. O fazer as pazes. Descobrir como é bom fazer as pazes. Brigar para fazer as pazes, nem sempre acompanhadas.
A briga. A última briga. O fim.
O fim e a saudade.
Talvez você não se lembre assim, mas é como eu gosto de imaginar.
F. [s] T.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

De um egoísmo romantico.

Asa Norte, 28 de janeiro de 2011.

(s.d.),

Eu que amei no sentido amplo que esse sentimento carrega, acordei e desamei. Eu que amei, amo, desamo. Eu que não me arrependo.
Eu que amei secretamente e desamei por ser descoberta, eu que amei a distancia e desamei pela rotina. Eu que já amei por carta e desamei virtualmente. Eu que já fui amada em música, sonetos e palavras soltas. Eu que amei nos pequenos gestos e nas grandes demonstrações de afeto.
Eu que tive mais medo de ser amada do que de amar.
Eu que tive quem apertar a mão de alguém por ficar aflita com o trapezista num circo vazio em uma tarde de domingo. Eu que me entreguei, chorei e sofri por uma mentira, eu que desamei por uma verdade. Eu que prometi não amar até o próximo amor sem limites.
Eu que demonstrei demais, eu que fui fria demais. Eu que escrevi lindas cartas de amor e duros recados de desamores.
Eu que te odeio por um segundo e em seguida te amo mais. Eu que me apropriei do amor dos grandes poetas e musicos como se fossem meus próprios amores. Eu que não tive palavras pra demonstrar o verdadeiro significado que as pessoas ao meu redor tinham.
Eu que surtei ao achar que me amavam, eu que demorei séculos para entender que realmente me amavam. Eu que me acho feia, eu que me preparo para arrancar suspiros em uma balada de quinta(-feira).
Eu que acredito no meu poder feminino, eu que digo que já fui menininho. Eu que não tenho vergonha de não ter vaidade 24h por dia.
Eu com todo meu egoísmo, eu com todas as minhas lembranças.
Eu que ainda sendo eu e somente eu, com amores e desamores, vivo bem sozinha, mas já não consigo me imaginar sem você.
F. [s] T.