sábado, 28 de fevereiro de 2009

Para não esconder mais o que sinto.

Brasília, 27 de fevereiro de 2009.

I. [b] S.,

Me deu uma vontade tão grande de te escrever. Pensei primeiro em escrever/rascunhar, logo, a sua carta de aniversário, mas ainda faltam 4 dias e , com certeza, o que eu quero te escrever hoje não será o mesmo que eu escreveria dai a 4 dias.
Fiquei pensando nas cartinhas que eu já te escrevi. 100 motivos, lembra?! Você ainda tem essa? Queria reler ela um dia, só pra ver se os motivos continuam os mesmos. "Porque o coeficiente de atrito desacelera as batidas do nosso coração." Bons tempos né?!
I. [b] S., o que foi que aconteceu? Onde foi, no tempo, que nós nos distanciamos tanto? Tá, eu sei que depois do E. M. a gente passa a conhecer novas pessoas, a fazer novas coisas. Mas e o juramento de eternidade? Do que foi feito ele?
As vezes me pego pensando em tantos momentos. Festa junina do Marista. Trabalho de artes. Empadinhas, fanta e sorvete. "Ão". Pontão. Dividir o colchão. Festas do pijama. Pra onde foi tudo isso?
Acho que ando meio carente de colo feminino. É, é, é. Ando convivendo muito com homens (alguns projetos de homem também, rs.). Não que eu já não fosse acostumada, mas é que falta aquela coisa "mulherzinha", "bichinha", entende? Quero colo, [b], quero colo! Sinto sua falta e das meninas também, do brigadeiro com coca-cola regados de ótimas risadas.
Sabe qual o problema? Mais do que falta, sinto medo de me reaproximas. As vezes, quando a gente se reencontra, é como se eu não pertencesse àquele mundo mais. Já não sei as piadas, não conheço os amigos, menos ainda os affairs. Não sei dos programas, das saídas, nem das festas. É como se não conhecesse mais vocês como antes. E a falta não supri o medo!
Mas essa carta não é pros meus medos, mas sim pras minhas saudades. É, eu sinto tanta saudade!
Amo você no tempo do nosso pra sempre.
Beijos
F. [s] T.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Para contar pensamentos guardados.

Brasília, 23 de fevereiro de 2009.

P. [a] R.,

Nossa, depois de muito tempo venho aqui escrever sobre você, ou melhor, pra você, sobre os seus irmãos e o D. S.. Mas antes, vamos conversar um pouco. Como está o carnaval por ai? Ah, Sampa até que fica mais divertido que aqui, apesar de que qualquer lugar fica mais divertido que Brasília nessa época do ano. Mas muito axé por ai? Rs. Acredita que sempre que ouço Jammil lembro de você?! É inevitável.
E como anda o G. R.? Ser sem noção. Apesar de quê graças a ele conheci vocês e os meninos. Pensar que ele nem queria me deixar ir dormir as 4h da manhã, ê cachaça marvada. E falando em cachaça, como vai o G. [s] R.? Rs. Ah que garoto comédia. Esses dias tava lembrando o tanto que eu tirei ele, tadinho né?! Peguei um pouco pesado, mas ah, foi invevitável. Rs.
Se põe no meu lugar... Na primeira noite, fiquei só observando a galera. Seu irmão chegou em tanta mina, tanta mina, mas levou tanto toco, tanto toco. Minha primeira noite foi bem divertida graças a ele, juro!
Já o D.S., ah, ele é uma graça, exceto quando me chama de goiana. Acontece né?! Rs. Na verdade, curti muito conversar com ele. Um carinha com conteúdo sabe?! Um papo legal e que não estava ali só pra aprontar, mesmo com ele dizendo que teve uma noite que ele alucinou por lá. E eu que adoro dizer pra ele que vi ele aprontando e nem vi nada na verdade, mas "xiii", segredinho nosso viu?! Rs.
Ah, adorei conhecer todos vocês. Foram ótimos momentos, companhia do almoço até a balada. Foram dias ótimos, dá até uma nostalgia de leve escrever essa carta e lembrar de tudo.
Mande um beijo pra cada um dos meninos em meu nome, pequeno [a] e claro um enorme pra você.
Da "goiana"
F. [s] T.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Para tentar compreender os homens-anjos.

Brasília, 9 de agosto de 1990.

Papai do Céu,

Amanhã será um grande dia. Eu to indo pra um mundo completamente novo que me espera tão ancioso quanto eu o espero. As pessoas lá embaixo são cheias de sonhos e expectativas que não sei se consiguirei realizar. Será que vou ser tudo o que imaginam de mim?
Quem me espera lá embaixo? Eu sempre ouço uma voz doce dizendo que me aguarda e que irá me dar muito carinho. Diz também que sou uma dádiva do Senhor, um pequeno fragmento de milagre. Afinal de contas, o que eu sou? Sou pessoa como eles ou sou anjinho como os outros? Porque tem que ir lá pra baixo?
Eu sou tão pequenina e tão frágil que tenho medo de machucar. Não sei se vou aguentar as muitas crueldades e dificuldades pelas quais temos que passar quando aceitamos essa missão. Quem volta diz que é bom, mas não é fácil. Dizem até que tem mesmo que ser difícil para que nós voltemos mais fortes e corajosos, preparados para novas missões.
Minha missão é a partir de amanhã provocar muitos sorrisos, enxugar lágrimas e dar abraços acolhedores. As pessoas que receberam isso serão ou não anjos como eu.
Quando não forem anjos, você diz que eu os reconhecerei por um sorriso, um abraço, uma palavra ou um simples olhar. Esses eu chamarei de amigos e será com eles que eu dividirei a minha história. Também com eles irei chorar e passar pelas provações do mundo. Verão meu choro e estarão lá para me ajudar a levantar quando necessario.
E os anjos? Ah, esses só vou saber quando os abraçar e alçar voo. Serão aqueles que me farão me sentir mais próximo de você né?! São anjos de uma asa só que necessitam uns dos outros para relembrar o quão é bom estar próximo do céu. Esses serão seres completamente singulares e não terão uma denominação. Eles aparecerão quando menos esperar com um simples abraço e nesse abraço o espaço/tempo será congelado e nada mais importará.
Acho que aprendi tudo né?! Sei que não serei a melhor pessoa do mundo e com o tempo meus defeitos irão ficar mais e mais evidentes. Terei que aprender a dosar os sentimentos e a não amar a todos, mas principalmente já tenho que me acustumar com a idéia de que não serei amada por eles, não por todos eles.
Dai-me menos personalidade, mais humildade. Menos "cabeça dura", mais força de vontade. Menos desejos, mais força pra correr atras.
Dai-me força e coragem para fazer as pessoas felizes. É só o que quero!
Sua benção.
F. [s] T.
~Uma carta completamente fictícia, ou melhor, fruto de fé e imaginação.~

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Para substituir um ombro amigo.

Brasília, 15 de fevereiro de 2009.

M. Q.,

Oi. Não faço idéia de como começar essa carta, na verdade, não me lembro a última vez que não sabia como começar uma. às vezes me perco no meio ou falo, falo por não saber como termina-lá, mas o começo é sempre tão fácil e espontâneo. Que difícil!
Sabe, eu sei o quanto você queria e o quanto se esforçou. Já foi 1 ano de cursinho e eu entendo que depois desse tempo todo você começa a achar perda de tempo estudar mais de 8h por dia, mas é preciso, mais do que nunca, ter garra pra continuar correndo atrás desse sonho. Se não foi dessa vez é porque não era o momento, é porque tem algo muito maior reservado e guardadinho pra você lá na frente.
Lembra dos tempos de E. M.? Lembra dos sonhos, das vontades, das brigas... Lembra o tanto que mudou, o tanto que a gente aprendeu? Eu não me esqueço. As vezes até me pego pensando nos velhos tempos com uma saudade, com uma vontade de "querer de volta". Nossa, lembrei do tanto que eu queria a UnB e o tanto que me decepcionei quando passei por isso que você ta passando hoje. Minha cara na frente do computador, a falta de coragem pra ir contar pra minha mãe (e olha que ela já sabia que eu não tinha passado). É frustrante, eu sei. Mas pra mim, pensando hoje, foi tão melhor não ter passado. Eu amadureci muito na UCB, de uma forma que talvez eu não amadurecesse na UnB.
Pensa nisso. Pensa que não era pra ser seu agora, mas é pra ser seu. A gente vem ao mundo pra ser feliz de um jeito ou de outro, pena que a gente não escolhe como e quando alcançar ela. Cedo ou tarde ainda vou te deixar carequinha e com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos de quem ta, hoje, e estará, nesse dia, muito orgulhosa de você.
Se cuida, meu bem, se cuida!
Adoro você.
F. [s] T.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Para um amigo distante.

Brasília, 05 de fevereiro de 2009.

R. G.,

Como você está pequeno príncipe? Minhas aulas voltaram hoje e a disciplina de C. e C. não me parece ser das mais atrativas. Rs. Ai comecei a pensar aqui o que fazer para passar o tempo e resolvi te escrever.
Nos últimos dias não consigo parar de pensar em você e nas coisas que você me diz no MSN. Tá, não tem nada demais, mas é que no momento eu to precisando exatamente disso, de ouvir coisas legais e até mesmo de sentir que alguém me acha tudo isso que você acha. Como eu já te disse, você apareceu na hora certa do jeito certo.
Enfim... Chega de falar dessas coisas!
Eu fico aqui imaginando como é A., o que vocês fazem ai, ou melhor, o que a gente faria se eu fosse até ai. Falei com a G. M. ontem e como diz ela: a gente ia causar né?! Rs. Adoro o jeito como vocês, paulistas, falam. A propósito, já te contei que aqui em Brasília estão todos me zuando? Pois é, acho que voltei mais paulista do que imaginava MEEEEEEU! Rs.
E o vestibular? Já saiu o resultado? Quando sai? Lembra da promessa viu?! Afinal, a distância de B. a A. é a mesma de A. até aqui.
Bom, mesmo chata e menos interessante que você, eu preciso voltar a minha aula. Até mais tarde.
Um grande beijo com gostinho de saudade.
F. [s] T.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Para gerar uma "publicidade gratuita".

Brasília, 25 de janeiro de 2009.

D. [g] S.,

Nunca guardei tantas fofoquinhas pra você como nesses 3 dias de navegação. Foram dias só observando e conhecendo pessoas completamente diferentes umas das outras. É gente engraçada, tímida, safada, companheira e até cachaceira, acredita?
Tenho tantas coisas pra te contar. Aqui, meus sentimentos foram a mil, os pensamentos foram em B. e voltaram e menos de 2 segundos. Me senti perdida e ao mesmo tempo é como se eu me encontrasse aqui, como se uma nova fase começasse agora. As pessoas que conheci aqui me mudaram de um jeito que no começo me assustou, mas foi um amadurecimento para decisões que vou precisar tomar num futuro não muito distante.
Nossa... Pareceu que depois desses dias vou voltar loira, magra e esnobe né?! Rs. Mas não é isso.
Segue meu raciocínio: vão ser 8 dias convivendo no mesmo metro quadrado, fazendo praticamente as mesmas coisas todos os dias com pessoas completamente diferente, não tem muito como não passar a encarar as coisas de uma forma diferente.
Mas tem alguem em especial que eu quero falar com você. Conheci um garoto, E. [d] A., ele é uma graça sabe?! Tem um papo legal, olhos lindos e um sorriso contagiante. Conheci ele na noite passada. Eu estava na boate que tem aqui (sim, aqui tem uma boate) e como não tinha conhecido ninguém ainda fiquei quetinha no meu canto arriscando uns passinhos, mas sem chamar a atenção, apesar de quê foi noite de gala e uma garota de longo e batom vermelho dificilmente passa despercebida. Rs. Quando eu tava indo embora um maluco, vulgo G. R., simplesmente não me deixou ir embora, é, eu sei, o pessoal aqui é meio louco mesmo. Então, dai a gente foi dançar e tau, até que um outro doido lá, T. [sei lá do quê], começou com um papo esquisitão, dando em cima sabe?! Tudo bem que ele tava MUITO bebado, mas isso é apenas um detalhe. Rs.
Tá, e onde entra o E. [d] A.? Pois é... Ele me salvou do bebado safado, credo, pareceu que ele tava me atacando né?! Rs. Ele me chamou falou pra eu sentar lá do lado dele até o maluco ir embora. Tudo bem que ele não ia embora nunca, mas ai a gente foi até o bar ficar conversando. E como conversamos, falamos muito. Contei pra ele o que tava sentindo, sobre o dia do embarque, que tava super chateada com umas coisas que rolaram e tal e ele me ouviu e me contou sobre o que ele fazia e tudo mais.
Claro que, depois disso tudo, eu já estava caindo de sono né?! Ele me levou até a porta do quarto e quando pensei que finalmente ia dormir, ele me chamou pra ir até o fim do corredor porque queria me mostrar uma coisa. Cara, juro que nunca tinha visto nada parecido. O céu tava começando a clarear e as ondas pareciam que tinham sido desenhadas no oceano. D. [g] S., até o vento tava perfeito. A gente desceu até o quinto andar, parecia que ia dar pra tocar a água com os dedos. A gente ficou lá conversando até o sol nascer de verdade. Foi lindo sabe?! Você precisava tá lá pra sentir o que eu senti.
Foi muito legal, praticamente o primeiro "amigo de verão" que fiz aqui. Mas mesmo assim, pézinho atrás com ele, afinal, eu, com toda minha experiência em "furadas", me lembrei um pouco do F. M. em alguns momentos com ele. Mas pra quê a pressa mesmo? Ainda tenho mais 6 lindos dias pela frente.
Agora, vou voltar ao meu bronze. Afinal, tenho que voltar da cor do pecado né?! Rs.
Um beijo cheios de saudades.
F. [s] T.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Para cumprir uma promessa.

Buenos Aires, 26 de janeiro de 2009.

H. C.,

Como prometido, aqui está a primeira carta da sua vida e diretamente do oceano, quero dizer, não exatamente "diretamente do oceano" já que estamos âncorados no Rio Del Plata, mas ah... Continua sendo de um lugar bem longe né?! Rs.
Resolvi te escrever hoje e daqui porque o meu passeio pela cidade foi repleto de lembranças das suas narrativas. Tudo é muito lindo!
Claro que eu "paguei de turista" e visitei todas aquelas coisas que eles (nós) adoram(os). Rs. Casa Rosada, 25 de maio, estádio do Boca. É, é, é! Estádio do boca. Ah... Qual é?! Vai dizer que sou mulherzinha demais pra futebol? Rs. Enfim, super divertido. Pena que são apenas 2 dias.
E antes que eu me esqueça, você tinha razão em duas coisas: a cidade é realmente MUITO clara, juro que da a sensação de que não vai anoitecer nunca; e tango é definitivamente coisa de turista, tão turista que nem se quer ouvi um (e acredite quando digo que esse não foi o àpice da minha viagem).
Bom, quando eu chegar ai te conto todos os detalhes ok?!
Um grande beijo e um forte abraço.
F. [s] T.

Para o futuro promissor da física.

Campinas, 22 de janeiro de 2009.

C. L.,

Estava aqui no ônibus esperando para finalmente ir para S.P. e resolvi escrever algo para alguem.
Até agora, as coisas tem ido muito bem. Aterrisamos em Campinas e pegamos um ônibus até a rodoviária (que diga-se de passagem é de onde te escrevo essa carta).
Sua terrinha é linda. A propósito, é o primeiro lugar que eu vou e me amarro na rodoviária. Rs. Fiz questão de ficar todo o tempo na janela para não perder nadinha. Procurei ver a UniCampi também, mas não achei. Queria ver como era o lugar que te tirou de pertinho de mim. Rs.
Cada casinhas ou prédio que passava, eu ficava imaginando que ali seria seu cantinho. Imaginei sua rotina, suas "farrinhas" e até imaginei quem seriam seus amigos, uma coisa meio:
-Esse tem cara que não é amigo dele.
-Ah... Essa parece ser legal. Cara de ser brother dele.
-Certeza que o C. zoa desse casal.
Rs. Coisa de louca né?! Mas acho que tá mais pra saudade mesmo.
Melhor parar de escrever porque o ônibus já saiu e a letra começou a ficar feia aqui.
Espero que da próxima vez que eu vier aqui, a gente possa dar uma volta por essas ruas cheias de cruzamentos estranhos. Cadê as retas de Brasília? Rs. Enfim...
Amo você.
Bju-bju³
F. [s] T.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Para uma promessa de futuro.

Campinas, 31 de janeiro de 2009.

B. F.,

Como foi bom te conhecer. Conversar com você só me fez bem sabia?! E como sou boa com promessas já comecei cumprindo a primeira delas que é essa carta, já a ida pra Sampa vai demorar um tempinho ainda, mas eu sinto que não foi a última vez que a gente se viu.
Acabou que nós nem conversamos direito no último dia e acredite quando digo que muitas coisas aconteceram. Dentre elas o nosso querido E. [d] A. continuou pagando de cachorro; dancei com o C. N., cara, ele é muito fofo. De longe os 3 meninos mais legais que eu conheci da galera de vocês da camunidade foram: você, o C. N., e o G. N..
Mas enfim... Como foi a volta pra casa? Animado com a volta a rotina? Acho que não né?! Rs. Ninguem nunca fica animado com a rotina. E falando em volta, como foi a despedida da N.? Muito fofo vocês dois.
E a G. M.? Nossa... Vou morrer de saudade dela. Minha companheira de pista.
É, o nosso primeiro cruzeiro em grande estilo. Sei que daqui uns dias vai ter gente que nem vou saber que dividiu o mesmo espaço comigo por 8 dias, mas algo me diz que vai ter gente com quem vou mater contato e que vai me fazer muito bem ainda. Gente que vou ligar quando for pras bandas dai só pra dizer que estou pertinho sabe?! Talvez eu esteja enganada, talvez não! Melhor manter os pensamentos positivos né?!
Vou ficando por aqui, afinal de contas amanhã eu ainda vou pro meio do nada. Pra quê morar tão longe né?! Rs. Enfim...
Bom retorno pra casa e uma linda história de amizade pra gente, que 8 dias se tornem anos.
Um grande beijo e um forte abraço.
F. [s] T.

Para um momento nostalgico e engraçado.

Em algum lugar do oceano, 24 de janeiro de 2009.

N.S.,

Boa madrugada! Sim. Boa madrugada. Fiquei observando hoje que na madrugada as pessoas dizem "boa noite", mas espera ai... Não é mais noite, já é madrugada. Depois dessa grande percepção, comecei a pensar em boas soluções: Bom dia? Não. "Bom dia" remete a... Sei lá! Claridade? Pensei, pensei, pensei. Porque não "Boa madrugada" então? Pois é.... Boa madrugada!
E falando em observar, nunca fiz tanto isso. Lembrei de quando a gente sentava no pátio e ficava olhando (e rindo) do tênis do pessoal. Lembra da teoria do All Star? Rs. Enfim...
Hoje, mais do que roupas e tênis, reparei no comportamento do ser humano e acredite ri muito mais do que na época da escola. Como o homem é engraçado. Segue o raciocinio:
Ele ta lá sentado, doido pra ir dançar, ou melhor, doido pra te chamar pra dançar, mas a timidez faz com que ele espere tempo suficiente para um outro garoto, vulgo P., chegar, puxar papo, bancar o folgadinho e levar um toco. Nessa altura do campeonato, ele já desceu da mesa em que estava sentado e foi dormir. Rs. E você? Ah, você jamais saberá se ele dança bem ou não.
E olha que nem foi só isso que eu andei observando por aqui, mas, ah, essas são histórias para outras cartas.
Só te escrevo essas "bobagens" porque muito da nossa amizade ficou (e, pelo jeito, ficará pra sempre) em mim.
Beijos
F. [s] T.