domingo, 20 de maio de 2012

Para os mil (des)amores.

Brasília, 20 de maio de 2012.

Sweet, K.,

A primeira vez que o amor me sorriu, virei as costas a ele. Eramos amigos e estavamos na fase de que meninos odiavam meninas e vice versa. Mas ainda assim, eramos tão amigos. O amor disfarçado de implicancia, tudo mascarado em amor de criança. G. [p.] B. eu te amei em silêncio.
Da segunda vez, o amor me trouxe um sentimento puro, verdadeiro.E foi o tempo o responsável por transformar meu grande amor no meu melhor amigo. D. L. eu te amei, te amo e pra sempre te amarei em cada tempo de formas diferentes e singulares.
Da terceira vez que o amor surgiu, ele resolveu me dar seguidas chances de entender que tudo aquilo era pra ser vivido. Mas ainda assim não soube enxergar no medo do C. L. ou nas cartas de amor do A. [b] M. que tudo aquilo era verdadeiro. Eu amei vocês sem perceber.
Da quarta vez que o amor sorriu pra mim, ele literalmente sorriu. Trouxe o que eu julgava principe encantado, mas como todo conto de fadas, não passou de um grande sonho. E sorrisos se transformaram em lágrimas e o amor em mentiras. A. B. eu te amei com toda a minha inocencia relacionada ao amor.
Foi no fim desta quarta hitória que desacreditei no amor.
A quinta, sexta e sétima vez, eu chamei de amor. Me convenci disso e sofri por isso. R. M., F. T., G. S., G. C. ou F. L. desculpa se tentei convencê-los que sabia o que era amor e obrigada por me ensinarem o que não é. Ainda com tudo isso, eu os amei, da forma errada, mas sem deixar de ser amor.
O que me fez entender tudo isso, querida K.? Ainda não sei, mas acordei hoje sentindo que de alguma forma o amor está próximo de mim, mas ainda não estou pronta para enxergá-lo. 
F. [s] T.
 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Para a triste rotina

Brasília, 09 de maio de 2012.


Querida K.,


Hoje eu acordei, coloquei meu melhor vestido, liguei o rádio e fui trabalhar com um belo sorriso para um dia cheio, divertido e cheio novamente, necessariamente nessa ordem.
Uma gripe que não me deixa em paz e no rádio um jornalismo que confesso não me interessar.
Troquei pelo CD e um sambinha parodiava a M. M. dizendo no meu ouvido:

"Agora vem pra perto vem, vem depressa, vem sem fim dentro de mim
Que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu, vem meu amor, vem pra mim
Me abraça devagar, me beija e me faz esquecer..."

Fechei os olhos por alguns segundos, dane-se todos os outros carros, K., eu quase pude senti-lo tocar nos meus cabelos e sua respiração misturando com a minha.
Foi quando cheguei em casa, me distrai e vi que ele não ia estar lá, que o próximo afago não viria de quem eu tanto queria... E assim, segui.


~Talvez a felicidade esteja em seguir em frente.~

E como mágica todas as frases de amor e desamor fizeram sentido.
Apesar de todos os pesares, 
eu fiz meu melhor, 
ainda que não o suficiente.
F. [s] T.