domingo, 5 de outubro de 2014

Para a saudade que aperta em silêncio.

Brasília, 05 de outubro de 2014.

R. L.,

Eu tinha tantas coisas na minha cabeça, fiquei meses pensando em uma carta de despedida que fosse f. como a nossa amizade. Uma carta com todas as coisas maravilhosas, as aventuras mais loucas e as noites mais românticas que eu poderia te desejar.
A distância temporária nunca havia me assustado tanto quanto agora que você partiu e nem nos despedimos. Uma parte porque eu me atrapalhei nas datas, outra porque você não fez questão e porque no fundo eu acho que nós dois nos magoamos por pequenas coisas as vésperas dessa viagem.
Mas tudo isso não importa. O que importa é que eu estou com saudades.
E essa carta não é para que você apareça como se nada tivesse acontecido e também não é um pedido de desculpas ou coisa assim. Essa carta é só pra dizer que acima de tudo eu te amo e vou te amar sempre, com ou sem ligações bêbadas de madrugada pelo skype na virada do ano (afinal de contas, eu vou sentir falta de você, de tudo, e até disso).

Com afeto,
F. [s] T.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Para o fim do seu reino.

[A temporal]


-Um reino por teu pensamento.
-Eu tenho medo de fechar os olhos ao teu lado e quando abrir você não estar mais aqui.

E assim aconteceu. Quando fechei os olhos para me entregar ao nosso estranho amor.


F. [v] T.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Para dar tchau a 2013 e dar oi a 2014.

Brasília, 31 de dezembro de 2013.

Querida, K.,


Eu podia fazer um balaço de 2013 como um ano de voltar ao batente com tudo, com foco 100% no trabalho, no meu crescimento e mesmo que isso implicasse em abrir mão de algumas coisas para alcançar meus objetivos.
Eu podia nomear 2013 como o ano das noites incríveis, das aventuras, das viagens atrás de shows memoráveis. Eu podia dizer que foi um ano de ver os meus músicos preferidos cantando minhas músicas prediletas. Agradeço por isso.
Poderia chamar 2013 de ano do amor porque aprendi a me valorizar, conheci pessoas maravilhosas (passageiras ou não) e isso só me ajudou a encontrar (ou talvez re-encontrar) alguém que me completasse e que me arrancasse sorrisos.
Poderia dizer que 2013 foi um ano que me ensinou a ser forte, ou melhor, que mostrou que eu sou forte. Eu aguentei uma saúde frágil, grandes problemas e desafios e ainda assim soube ter paciência para entender que o tempo estava do meu lado e que como dizia aquele simpático professor de Geografia:

No final da tudo certo e se não está certo, ainda não é o final.

Foi um ano de clichês, de muitos amigos construindo um futuro, casando, tendo filhos ou descobrindo que teriam filhos. Que 2014 venha assim, chutando a porta, chegando com tudo e, claro, com as pessoas incríveis que estão comigo a muito, a pouco ou a tempo nenhum.
Que 2014 seja um bom ano pra mim, pra minha família e pra você, Sweet, que, mesmo nas cartas sem respostas, está sempre do meu lado, me dando coragem para escrever e reescrever esses pensamentos soltos.
Com amor,
F. [s] T.