domingo, 5 de outubro de 2014

Para a saudade que aperta em silêncio.

Brasília, 05 de outubro de 2014.

R. L.,

Eu tinha tantas coisas na minha cabeça, fiquei meses pensando em uma carta de despedida que fosse f. como a nossa amizade. Uma carta com todas as coisas maravilhosas, as aventuras mais loucas e as noites mais românticas que eu poderia te desejar.
A distância temporária nunca havia me assustado tanto quanto agora que você partiu e nem nos despedimos. Uma parte porque eu me atrapalhei nas datas, outra porque você não fez questão e porque no fundo eu acho que nós dois nos magoamos por pequenas coisas as vésperas dessa viagem.
Mas tudo isso não importa. O que importa é que eu estou com saudades.
E essa carta não é para que você apareça como se nada tivesse acontecido e também não é um pedido de desculpas ou coisa assim. Essa carta é só pra dizer que acima de tudo eu te amo e vou te amar sempre, com ou sem ligações bêbadas de madrugada pelo skype na virada do ano (afinal de contas, eu vou sentir falta de você, de tudo, e até disso).

Com afeto,
F. [s] T.

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