quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Para responder um 'pra quê'.

Brasília, 27 de agosto de 2009.

A. [b] M.,

É tão cedo e já estou com vontade de escrever. Isso me lembra nossos tempos de carinho que, durante as aulas de filosofia, eu viajava escrevendo coisas de amor pra você. Antes pensava no A. [b] M. paixão, hoje penso no A. [b] M. carinho. É incrível como quando penso em você não consigo esconder o sorriso de admiração.
Como pode duas pessoas terem se amado tanto, não estarem juntas e ainda se admirarem como a gente faz? É tanto respeito, é tanta cumplicidade. Como pode outras pessoas não serem assim?
As pessoas gastam tanto seu amor enquanto estão juntas que quando não estão mais não sobra nada além de uma mágoa profunda.
Eu não tenho a ilusão de que todo amor é eterno, não sou ingênua a esse ponto! Mas não consigo compreender como pode não restar nenhum sentimento bom por alguém que você já amou.
Sabe o que penso logo depois de tudo isso?
Pra quê mais gente assim se já existe nós dois?
Porque sim, nós nos amamos por todos os outros do mundo. Egoísta ou não, nosso amor é assim.
Com um afeto único
T. A. [ex]N.
F. [s] T.

Um comentário:

  1. :)

    É bom vir aqui e ler esse tipo de coisa.
    Te amo muito. Muito mesmo.

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