Querida K.,
Hoje eu acordei, coloquei meu melhor vestido, liguei o rádio e fui trabalhar com um belo sorriso para um dia cheio, divertido e cheio novamente, necessariamente nessa ordem.
Uma gripe que não me deixa em paz e no rádio um jornalismo que confesso não me interessar.
Troquei pelo CD e um sambinha parodiava a M. M. dizendo no meu ouvido:
"Agora vem pra perto vem, vem depressa, vem sem fim dentro de mim
Que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu, vem meu amor, vem pra mim
Me abraça devagar, me beija e me faz esquecer..."
Fechei os olhos por alguns segundos, dane-se todos os outros carros, K., eu quase pude senti-lo tocar nos meus cabelos e sua respiração misturando com a minha.
Foi quando cheguei em casa, me distrai e vi que ele não ia estar lá, que o próximo afago não viria de quem eu tanto queria... E assim, segui.
~Talvez a felicidade esteja em seguir em frente.~
E como mágica todas as frases de amor e desamor fizeram sentido.
Apesar de todos os pesares,
eu fiz meu melhor,
ainda que não o suficiente.
F. [s] T.
Nenhum comentário:
Postar um comentário