quarta-feira, 12 de junho de 2013

Para o dia do amor par.

Brasília, 12 de junho de 2013.

Namorado,

Feliz dia do xuxu, nenem, bebê, tchutchuco, dengo, vida, nem. Feliz dia do amor. 
Feliz dia dos cafunés, moletons e brigadeiro de colher. Dos dias de chuva e filme e das baladas com os amigos do outro que não suportamos. Feliz dia da briga pelo controle remoto, da briga pela coberta de madruga e feliz dia da reconciliação.
Feliz dia das mensagens de "bom dia", "boa tarde" e "boa noite". Feliz dia das flores, jantares a luz de vela, dos dogs de rua e do vinho Canção que é o que o dinheiro permite no fim do mês.
Feliz dia de dividir as preocupações e somar as loucuras. Feliz dia do sorriso bobo e sem explicação, do brilho no olhar e feliz dia das mãos dadas.
Feliz dia da saudade após 5 min depois do tchau. Ou melhor, feliz dia do "eu não quero dizer tchau".
Feliz abraço. Feliz beijo. Feliz chamego.

Feliz, feliz e feliz.

Feliz porque é assim que você me faz sentir todos os dias. Feliz todos os dias já vividos e todos os outros que eu não consigo imaginar sem você.

Com todos os  xuxu's, nenem's, bebê's, tchutchuco's, dengo's, vida's, nem's...
Com amor,
Namorada

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sobre a percepção do toque.

Brasília, 06 de junho de 2013.

Boa madrugada, querida K.!

Primeiro preciso pedir desculpas por ficar tanto tempo sem te escrever, mas precisava dividir esses sentimentos malucos com algumas outras pessoas.
E por falar em maluquices, minha cabeça estava uma zona, mas o coração... Esse estava devastado e, por isso, fechado por tempo indeterminado.
Cansada de falsos amores, querida K.. Cansada de carinhos temporários, de ensinar a ser fofo para utilizarem isso com futuras namoradas. Foi-se o tempo em que me orgulhava desses pequenos feitos. Não queria alguém que se arrependesse por ter me perdido, sweet, queria alguém que simplesmente não soubesse e nem queria saber o gosto que tem não me ter dia a dia, lado a lado como diz a canção.
Mas o que venho te contar é sobre a esperança no amor que vi hoje.
Não tinha beijos longos, abraços apertados ou mãos bobas. Não estava escuro, não haviam velas ou qualquer indicio de noite romântica. Havia frio. Havia um balcão que os distanciavam e alguns adolescentes para atrapalhar um pouco. Havia mil motivos contra, mas um a favor. Aquelas mãos dadas.
Sweet, aquilo bastava pros dois.
O toque suave, o olhar de segurança e uma mão entrelaçada a outra. Uma vontade de não deixar o outro partir.
Queria K., eu vi um pequeno sinal de amor nascendo naqueles dois sorrisos bobos. Eu vi um pequeno sinal de amor na força daquelas mãos.
E de repente, eu vi um pequeno sinal do amor renascer em mim.
Com amor,
F. [s] T.