quinta-feira, 19 de maio de 2011

Para ver se entende.

Brasília, 20 de maio de 2011.

G. V.,

Não sei como começar essa carta, porque estou me sentindo perdida com você, perdida em tudo que se relaciona a você.
Não sei como agir, o que falar, como me portar.
Tudo o que fazia até agora parecia ser "certinho", mas nada causa efeito sob você.
E sabe, eu não consigo entender. É uma espécie de sinal, código? Putz... Eu sempre me gabei de conhecer bem os homens, afinal de contas, amigos pra ensinar os truques e jeitos de vocês não me faltaram, mas eu perco algo quando tento entender. E de verdade, estou começando a perder também a paciência.
Não da pra entender um cara que sorri depois de me beijar e que ao mesmo tempo não tem nenhum tipo de reação quando lê um recado fofo. Não da pra entender alguém que me vê e me beija forte e rápido, com gosto de saudade e que não se esforça em nada pra me encontrar.
É pra ser fofa? É pra ser bruta? Talvez você não saiba, mas eu sei ser os dois.
Eu tenho tido tato, pensado que você é frágil, que foi magoado (como eu fui) e que precisa de tempo, mas sabe, eu preciso do mínimo de atenção, carinho e demonstração de interesse.
Eu ainda não consigo te entender, mas algo em mim ainda diz que é preciso dar uma chance.
F. [s] T.

domingo, 8 de maio de 2011

Para uma surpresa no meio do caminho.

A caminho de Las Vegas, 22 de abril de 2011.

L. [a] R.,

Já estou prestes a começar minha louca saga por essa terra "quase" sem lei.
E porque esta carta? Pelo simples fato que a primeira coisa que vi ao desembarcar no aeroporto de Miami foi um painel escrito com flores:

All you need is love. LOVE!!!

Beatles, sim. A 1ª coisa que leio nessa língua estranha é a mais linda frase de amor da nossa queria banda inglês. A 1ª coisa que leio é exatamente aquilo que me faz lembrar você.
Um presságio, um lindo presságio e uma ótima lembrança de alguém querido que deixei do outro lado do continente americano.
Aishiteru
F. [s] T.